Como é difícil imaginar que daqui até o fim do ano as estatísticas do transito maringaense serão ainda piores, na verdade quando digo que é difícil imaginar, não fica muito claro, mas é difícil sim, porque o que nós gostaríamos mesmo era de poder imaginar que não irá acontecer, e é também difícil por que é exatamente o que não queremos. Eu sou motorista e quando necessário, também sou motoqueiro, ja fui ciclista, e na maioria das vezes estou mesmo fazendo o papel do pedestre. Como motorista, motoqueiro, ciclista ou pedestre, nunca deixei de ser um observador e assim sendo, vejo o transito por todos os ângulos, como pedestre, as vezes me incomodo por ter que atravessar na faixa de pedestre e quando ciclista, motoqueiro ou motorista, fico incomodado de ter que parar para esperar a travessia do pedestre, ja me acostumei, sempre paro, creio que como muitos, me sinto incomodado, mas também acho muito chato quando eu sou o pedestre e não aparece nenhum motorista que para, mesmo que eu já tenha dado todos os sinais de que eu pretendo atravessar ali naquela faixa, é preciso conscientizar nossos motoristas que todos um em algum momento são pedestres e que nem todos os pedestres e ciclistas são motoristas ou motoqueiros, por tanto alguns não tem muita noção de transito e desses, é o motorista que as vezes tem que cuidar. Maringá essa semana alcançou um número nada interessante, já são 64 mortes no transito só esse ano, as mudanças nas avenidas ainda não foram concluídas e agora que já começaram precisarão ser concluidas, o que me preocupa é que percebi que a maioria das auto-escolas, os hoje chamados (CFC), "Centro de Formação de Condutores" não ensinam a dirigir, ensinam seus alunos a passar no exame do DETRAN e conquistar a tão sonhada carteira de habilitação, encarar a selvageria que é o transito de uma cidade como a nossa, que ta cheia de motoristas, motoqueiros, ciclistas e até alguns pedestres que são muito mal educados, e grossos até a tampa, ja é outra realidade. O acidente que aconteceu neste fim de semana na esquina das Av Duque de Caxias e João Paulino nos preocupa muito e nos mostra quanta imprudência existe nas ruas da nossa cidade, o rapaz não estava bêbado, nem era preciso, o acidente da Colombo a alguns anos atrás também não apontou insgestão de bebida alcólica, andar em alta velocidade com um veículo no centro da cidade é assumir o risco de provocar a morte de alguém, e foi o que aconteceu e agora assim como a família da menina Fabíula, estamos chorando mais uma vítima totalmente inocente de um transito que parece não ser feito de gente. Até quando Maringá, até quando...?!?!?!?!?
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3 comentários:
Infelizmente soube pelo noticiário da manhã que a mãe da menina a quem você se refere neste post estava na UTI do Santa Rita e não resistiu, falecendo.
Como estatística, um número triste, mas um número... Não podemos ignorar que foi uma criança, a filha, a neta, a sobrinha ou afilhada, a prima que não estará mais aqui, no caso da menina que contava com apenas 4 aninhos e, no caso da mãe, uma mulher uma filha, uma neta, uma tia, uma prima, uma amiga, uma esposa, ou uma namorada, que não estará mais aqui.
Imprudência? Culpar alguém vai trazer alguma delas de volta?
Semáforos nas rotatórias, de preferência nas que nunca acontecem acidentes, essa é a solução.
Achar o culpado infelizmente não traz os mortos de volta, mas é parte essencial de um processo que evita que outras pessoas percam a vida pois é a partir dela que se criam mecanismos ou se resolvam os erros anteriores.
Já são 65 mortos esse ano, número superior ao total de mortos no trânsito em 2009 e pelo andar da carruagem (da Setran) essa contagem ainda vai longe.
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