sábado, 22 de setembro de 2012

RODA-VIVA DE ENCONTROS SUPERFICIAIS DESEMBOCA NA SOLIDÃO E NO VAZIO

A experimentação sexual e afetiva é uma fase natural do amadurecimento do ser humano. Hoje, no entanto, muitos jovens e adultos se veem empacados nela. Em busca de prazer fácil e fugaz, eles desprezam obstinadamente o compromisso amoroso e não percebem que esse comportamento os encaminha para um futuro desprovido do calor dos vínculos afetivos.
por: Paulo Sternick*
Nunca foi fácil gostar de alguém e experimentar amor recíproco. Na atualidade, porém, há um obstáculo adicional: são poucas as pessoas dispostas a abrir mão do "festim libertário", da satisfação individualista e do prazer de ficar com quem quer que seja, sem arcar com o peso do compromisso e das frustrações inerentes a uma relação estável. E quando alguém se sente capaz de dar o passo em direção a um compromisso nem sempre encontra disposição semelhante no suposto par perfeito. Então, tome desencontros!
Para dificultar ainda mais o enraizamento das relações, essa liberdade sem limites cria nos jovens um mal-estar em relação à confiança no outro. Afinal, se a gandaia está livre, leve e solta, não se pode mesmo confiar em ninguém. Num cenário assim, nutrir sentimentos e querer uma relação séria se converte em sinônimo de bancar o tolo ou a tola. O cinismo descontraído que resulta desta versão sexual do playground atinge indiscriminadamente eles e elas. De férias do amor numa sociedade que facilita os encontros superficiais por todos os meios, incluindo os tecnológicos (celulares, internet, redes sociais), muitos jovens e até adultos parecem adiar o encontro com o vazio e a solidão que resulta dessa roda-viva de encontros marcados para acabar e da ausência de vínculo amoroso.
Não devemos aplicar julgamento de valor, como se estivéssemos dando sermão e fôssemos dotados da última palavra sobre o que é melhor para os humanos. Há fases passageiras de experimentação sexual e afetiva que acabam sendo superadas. Convém, no entanto, lembrar que os atalhos para escapar de relações consistentes causam euforia e sentimento de triunfo incoerente com a precariedade deste comportamento - que certos psicólogos de varanda desejam transformar em evolução natural das sexualidades. O fato é que hoje não há mais a opressão que transformava o casamento numa prisão infinita. O amor passou a ser o principal critério que une e mantém junto - ou não - o casal. A cultura mercantilista e hedonista na qual vivemos é que tenta algemar os seres com a sedução do gozo permanente e incondicional. Conforme observa o ensaísta e romancista francês Pascal Bruckner (62), autor de O Paradoxo Amoroso, vive-se a era do "gozar contra". O deleite tornou-se uma "arma apontada para o mundo, impregnada de raiva e rancor, não uma felicidade compartilhada com um ser". Em relação a esta abordagem, eu iria à casa de câmbio do conhecimento e trocaria um pouco de sociologia por um punhado de psicanálise: a arma é apontada, isto sim, contra o sofrimento no amor, a decepção com as pessoas e a dor de separações ou traições. A rebelião mira os opressores subjetivos, a galeria interna de seres reais e imaginários (inclusive pais), e fatos que causaram mágoa, dor e ressentimento. O risco é dar a volta por cima e repassar, com rigor, o ultraje, infligindo-o a outras pessoas, ao invés de superá-lo.
Antigamente, eram as mulheres as principais vítimas das atitudes hedonistas de seus parceiros levianos, mas a banalização da vida e o tsunami consumista que também arrastou a sexualidade envolveram igualmente as mulheres. Os dom-juans desapareceram frente ao assédio - na feliz expressão de Bruckner - das donas-juanas! E os homens passaram a sentir mais temor e tremor frente ao sexo feminino, que saiu do armário, revelando a força de sua libido.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nunca conclua que já aprendeu o suficiente, seria um erro...

E um erro muito grave, principalmente em se tratando deste assunto.
Considero que este pode ser o maior trunfo de um homem inteligente se ele souber como tirar proveito, no bom sentido, claro. Sempre digo que o melhor da vida é o aprendizado, chegaremos ao fim dela sem ter aprendido tudo, quando um homem tem consciência disso, ele se esforça todos os dias para dar o melhor de si neste aprendizado, e funciona. No dia em que eu percebi que já estava começando a compreender o idioma, foi também quando descobri que ela usava as entrelinhas, então achei que era só encontrar o que diziam as entrelinhas, e tudo estaria resolvido, logo percebi que nas entrelinhas o idioma era diferente, mais complexo, vinha muito la de dentro e que se eu quisesse permanecer por perto, teria que ser capaz de ouvir o silêncio e me calar, só então comecei a entender que diante de todo aquele aprendizado, eu seria sempre um menino e poderia ter prazer, mesmo quando tudo parecesse muito confuso, na minha insignificância diante de tamanha afetividade e facilidade para se expressar até mesmo ao fazer de conta que se esconde, e só quando eu aprendesse a ter prazer pelo simples privilégio de estar ali, ao lado de tão sublime ser, só então eu entenderia como aprender. E isso me proporcionaria uma vida inteira de eterno aprendiz.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Um Autêntico Vencedor

Hoje vi este vídeo publicado no facebook com o título "Impossível não se emocionar" e eu concordo, é realmente impossível não se emocionar ao conhecer a história deste garotinho, copiei o vídeo e postei no youtube sob o título "Davi - Efrentando Gigantes" assista e prepare-se para as lágrimas...

De Pai Pra Filho. De Filho Pra Pai

Sabe esses vídeos que vemos quase que diariamente em postagens do facebook com participações brilhantes em reality shows ao redor do mundo, ...